quinta-feira, fevereiro 28
Palavras
Frank Sinatra "The shadow of your smile" Daqui
quarta-feira, fevereiro 27
Tiras doces
terça-feira, fevereiro 26
segunda-feira, fevereiro 25
"There is some angels in this city."*
domingo, fevereiro 24
Ricos pés
sábado, fevereiro 23
Fruto da modernidade
sexta-feira, fevereiro 22
'Find the Celebrity in You'
Cinemas de província
Cine Teatro Avenida - Castelo Branco (foto)
Memórias de um Albicastrense sobre o cinema ao ar livre no Parque da Cidade: "Cresci dentro dele e a olhar para ele. Que saudades do cinema ao ar livre e dos concursos dos vestidos de chita, dos espectáculos de variedades... Os Noivos eram o seu encanto mais belo! Mas o tempo não perdoa, para o bem e para o mal e dentro de ti nasceu um novo parque(...)"
Intervalo
quinta-feira, fevereiro 21
quarta-feira, fevereiro 20
"O livro, esse grande objecto"
Um artigo publicado recentemente na edição em linha da BBC News, colocava a questão: “Ler livros torna-nos mais espertos?”, a propósito da iniciativa “Ano Nacional de Leitura” lançada a passada semana pelo Primeiro Ministro britânico.
Pois é sobre livros que esta coluna trata neste número, mas nada de crítica literária, pois isso fica para quem sabe. Mas até (me) soa bem poder afirmar que os livros são parte fundamental na minha vida, o que é uma boa verdade. Apesar desta coluna se chamar “Geração Vinil”, esclareço desde já que não usa chinó, lentes grossas nem fatos mal amanhados, estereotipo estafado da figura de bibliotecária, também conhecida por “the shhh people” expressão engraçada pela qual são (ou foram) chamados estes técnicos do livro. Falo de livros enquanto objectos e não necessariamente de leitura. Como poderão imaginar, os processos de tratamento de que os livros são alvo, nada têm de romântico: uma secretária cheia de obras à espera de serem classificadas, catalogadas e cotadas não se compadece com os prazeres da leitura nem com obras primas literárias. Dito de outra forma, um livro do Philip Roth leva exactamente o mesmo tratamento que um livro de receitas de sushi. Pode parecer injusto, mas é assim.
Porque uma bibliotecária, a cores e na vida real, rodeada de códices, obras de botânica, estampas, mapas, romances ou de bases de dados em linha, com cheiro a livros de tinta fresca ou amarelados do tempo, procura, acima de tudo, fazer chegar o seu trabalho junto dos leitores o mais breve possível. Em vez da fantasia das metáforas, da sintaxe apurada da obra e da beleza da escrita, o bibliotecário suspira por um índice bem construído que lhe há-de ser de grande utilidade quando tiver que a classificar.
Para além dos livros que estão à nossa guarda, existem também aqueles que nos oferecem e não lemos, aqueles que vamos comprando e os nunca abrimos, aqueles que damos porque gostaríamos de os ler, aqueles que gostaríamos de ter e nunca compramos por serem caros, aqueles que começamos a ler duas, três vezes e nunca os acabamos, porque entretanto dois ou três outros vão entrando e têm os mesmo destino(1). Sem esquecer os livros que se compram com gula, por causa da capa, pelo retrato que lá está ou seduzidos pela badana, mesmo que o recheio seja, (e é tantas vezes) uma enorme desilusão. Como costuma dizer um amigo, com especial acerto, basta colocar as fotografias ou as imagens certas numa qualquer compilação de receitas de pudins em banho-maria para se tornar um estoiro de vendas.
Para além do seu valor literário, patrimonial ou estético, pouco se fala do livro enquanto objecto. Por mim, parece-me bem que cada um fale do que conhece e “classifique” como sabe.
Maria Isabel Goulão (Bibliotecária) para o número de Fevereiro da Revista Atlântico
terça-feira, fevereiro 19
As nossas coisas
segunda-feira, fevereiro 18
Exposição "Sphaera Mundi: A Ciência na Aula da Esfera"
Trovoadas: coisas antigas
domingo, fevereiro 17
New Age
sábado, fevereiro 16
"(...) Afinal, é bom não esquecer que não vieram dali apenas o cachorro quente e o respectivo ketchup, os filmes do Hitchcock e do Spielberg, o chapéu de cowboy e o bastão de basebol, as revistas Life e Playboy, os passos do Fred Astaire e do John Travolta, as motas Harley-Davidson e os isqueiros Zippo, o Super-Homem e o Popeye, o monopólio e o bowling, a televisão da Lucille Ball e a da Oprah Winfrey.
Também são provenientes da terra do Tio Sam e da lei do colt essas coisas do nosso quotidiano a que chamamos lâmpada e elevador, arame farpado e penso rápido, fotocopiadora e juke box, MTV e CNN, Internet e Google - até mesmo o Pai Natal, nas suas actuais feições, nasceu tão americano como o Krazy Kat e a Betty Boop, o Mickey e o Batman.
Folheando Iconic America*, álbum com imensas imagens reunidas por Tommy Hilfiger (o estilista de roupa que as comercializa com o seu nome) e George Lois (designer gráfico que a revista Time rotulou como "homem da Renascença" e "génio iconoclasta"), percorre-se o imaginário que contaminou um planeta inteiro desde a Declaração da Independência, que criou o país do presidente George Washington, do escritor Mark Twain, do actor Clark Gable, do astronauta John Glenn, da cantora Janis Joplin, do pugilista Cassius Clay e do basquetebolista Michael 'Air' Jordan.""Somos todos americanos" Fernando Madaíl no DN
*"Iconic America: Tommy Hilfiger Celebrates American Culture"