quarta-feira, outubro 31
segunda-feira, outubro 29
Pontos, posts e "registos"
domingo, outubro 28
Museu dos Relacionamentos Desfeitos
Quem conhece Berlin certamente terá ouvido falar dos okupas mais famosos do mundo e do Tacheles, uma espécie de centro cultural alternativo. Eu vi-o do rio e despertou-me a atenção. Quando perguntei o que era e após uma breve explicação, fui informada que "não era interesting". Era só para saber, caramba. Segundo o Público, encontra-se por ali uma exposição itinerante sobre relacionamentos fracassados, aliás com enorme sucesso. O Museu de Relacionamentos Desfeitos, como lhe chamaram, pede às pessoas nas cidades por onde passa que ofereçam lembranças de romances, sejam de casos breves ou divórcios dolorosos. A exposição teve início na Croácia, passou pela Bósnia-Herzegovina e Eslovénia e já vai com mais de 300 ofertas. Só em Berlim já ofereceram mais de 30 objetos como um vestido de casamento e um machado, usado para destruir a mobília de uma ex-namorada, anéis, umas algemas com pêlo cor-de-rosa, uma prótese, uma bicicleta ou uma cafeteira. Todos são acompanhados de uma breve descrição do fim da relação - a ideia é ter um efeito catártico. A exposição segue para Belgrado, Skopje e Estocolmo, mas algumas galerias em França, Itália e Japão já mostraram interesse em receber esta mostra. Um dos objectos mais bizarros será o machado. Uma habitante de Berlim deixou a sua companheira, com quem vivia, para ir passar três semanas aos Estados Unidos. "Despediu-se de mim no aeroporto chorando e dizendo que não podia passar três semanas sem mim. Quando voltei, ela disse que se tinha apaixonado por outra pessoa", diz a descrição que acompanha o objecto. "A mobília dela ficou comigo. Então, para decidir o que fazer com a minha raiva, comprei um machado (...) Todos os dias parti uma peça da mobília dela". Fotografias e artigo do Der Spiegel Artigo Público 28.10.2007, Maria João Guimarães (Mais notícias aqui, aqui e aqui )
Nota: No site Museum of Broken Relationships podem ser deixadas fotografias, e-mails, ou SMS. A ideia é que as pessoas não destruam os objectos como terapia, mas que os levem antes para o museu, participando numa "história emocional colectiva", como se diz no site. "O impulso normal é destruir os objectos, os vestígios de uma relação, para seguir em frente", disse Olinka Visitika à BBC on-line. "Mas pensámos usar a criatividade para superar a dor da experiência e também lembrar, mais tarde, a alegria que estes objectos já significaram. "
A PÁGINA 161
"(...) O mesmo se passa antes dos processos eleitorais internos, levando para dentro das secções dezenas de votos de pseudomilitantes que nunca o seriam se tivessem de pagar as quotas e que servem para garantir uma vitória eleitoral".(...)
sábado, outubro 27
A blogoesfera, ou a forma como a vejo
Apesar do aspecto descontraído, todos querem ver e alguns querem ser vistos. Muitos olham com distanciamento para os outros, em postura blasé, mas levantam o tom de voz para se fazerem ouvir nas mesas vizinhas. De novo, os links.
Além da multidão de desconhecidos, há as mesas vip onde só se senta com convite, com direito a sitemeter acelerado. Uns vestem trajes discretos mas de bom corte, outros optam por um estilo mais arrojado: mostra-me o teu template, dir-te-ei quem és.
Lá no fundo do café, se virem uma mesa discreta em tons de açafrão e vozes animadas, posso ser eu. (continua) Editado a 27 de Novembro 06
'Café Wintergarten' Berlin
Blogs políticos em revista
Síndrome da mudança de hora
Fim de semana
quinta-feira, outubro 25
Praticamente em Piccadilly Circus
Fim de tarde
quarta-feira, outubro 24
terça-feira, outubro 23
The Jefferson Library, Library of Congress, Washington, DC
Uma ajuda dos deuses
Rain dance flute song of the Cherokee and native american
Que este calor já não se aguenta e o blog é que paga.
Amanhã falamos. Quem sabe se a dança da chuva não estaria a fazer falta.
segunda-feira, outubro 22
Protocolo
domingo, outubro 21
Butch Cassidy and The Sundance Kid (Raindrops keep falling on my head)
Etta Place: Butch? Butch Cassidy: Hmm. Etta Place: Do you ever wonder if I'd met you first, we'd be the ones to get involved? Butch Cassidy: But we are involved, Etta. Don't you know that? I mean you are riding on my bicycle - in some Arabian countries that's the same as being married
sábado, outubro 20
Cecilia, you broke my heart
Em 11 de Maio desde ano escrevi este post. Cecilia, Primeira Dama de França durante 156 dias, "affirme voir "tout essayé" avec son ex-mari pour relancer leur couple mais que ce n'était "plus possible".
Já anteriormente Sarkozy tinha confessado « Au fond, Cécilia, c'est mon seul souci. » Está na sua natureza: "Profondément affectée par la controverse sur son action en Libye, elle confie à une amie : « On veut que je sois dans le moule. Moi, je veux être libre. » Sa détermination « bluffe » hors tous ses proches. Ni le poids des institutions, ni les convenances ne la dévieront de son objectif. À l'Élysée, l'atmosphère devient irrespirable."
Um processo irrepreensível, silêncio de ambas as partes (como convém) e bonne chance.
Cecilia, you’re breaking my heart*
Chama-se Cecilia, a mulher do Presidente Sarkozy e confesso que nunca a tinha visto nem mais gorda nem mais magra. Porém, chamou-me a atenção aquela mulher elegante e interessante (adjectivo com que as mulheres são geralmente tratadas pelos homens depois de passarem a idade de serem giras) que no dia das eleições esteve ao lado do marido.
Parece que nem sempre foi assim, o que lhe valeu uma capa da Paris Match e a fúria de Nicolas que processou a revista, tendo ganho o processo e um euro a título de indemnização. No entanto, tudo terminou bem e passados alguns meses Cecilia voltaria para a Place Beauvau. Apesar de ter estado ausente durante toda a campanha, as revistas mantiveram-se silenciosas: a lei francesa proíbe a intromissão na vida privada mesmo das personagens públicas.
Uma vida cheia de grandes amores, teve Cecilia: o primeiro marido vinte e quatro anos mais velho, dois filhos, um político em ascensão e outro filho. Segundo afirmou "J'ai envie de ne plus avoir besoin de me justifier, de m'installer, d'avoir une étiquette.» Silenciosa, poderosa (trabalhou sempre junto ao marido) e determinada, Cecilia é uma ex-modelo que foi anteriormente casada com um munícipe de Sarkozy. Conta a lenda que quando Nicolas os casou terá pensado: "esta há-de ser minha!". E assim foi.
Cécilia María Sara Isabel é uma mulher forte por detrás de Sarko. Discretamente, geriu a imagem do marido no congresso de 14 de janeiro e depois saiu de cena. A sua presença poderia, de forma inoportuna, fazer recordar a crise conjugal que terão tido em 2005. Os jornais referem que partiu para NY, deixando para trás um marido infeliz (isto sou eu a fazer romance ou talvez não).Mas as coisas tiveram um final feliz ou eu não estaria a escrever este post.
Corre nos mentideros que ela não se adequa ao lugar de Primeira-Dama. Dizem que é pouco convencional : "Je ne me vois pas en first lady. Cela me rase. Je ne suis pas politiquement correcte : je me balade en jean, en treillis ou en santiags. Je ne rentre pas dans le moule".
Pois eu acho que não têm razão e que o Eliseu vai ficar muito elegante mesmo sem chás de caridade. Cecilia é uma mulher inteligente. Saberá certamente que se acabaram os "estados de alma" e já agora, um conselho amigo: quando lhe apetecer fazer jogging, os jardins de Paris servem tão bem como o Central Park.
Bonne chance e espero que venha por cá um dia.
*Cecilia, you’re breaking my heart-Simon & Garfunkel
(post baseado em diversos jornais estrangeiros )
sexta-feira, outubro 19
Literatura underground: a sequela
Um grande beijo
Morreu ontem Deborah Kerr.Tinha acabado de fazer 86 anos, era uma senhora idosa. Aqui fica um grande beijo: O beijo incendiário entre uma mulher adúltera e um sargento nas vésperas da II Guerra Mundial é a imagem que eternizou Deborah Kerr, que partilha com Burt Lancaster essa imagem na história do cinema.
quinta-feira, outubro 18
quarta-feira, outubro 17
É quase fim de semana
Obrigada
Horror à la minute
terça-feira, outubro 16
Momento "fashion"
Na moda (13)
Na moda (12)
Na moda (11)
Cheguei no Domingo a tempo de ver o desfile da Anabela Baldaque. Anteriormente tinham passado os modelos da Lara Torres, do Ricardo Dourado e do Nuno Gama.
Não vi a passagem do Ricardo Preto, mas assisti ao Osvaldo Martins e já não fiquei para o Nuno Baltazar.