Praticamente em Piccadilly Circus
Ou melhor, umas horas num cabeleireiro da cidade: o rapaz que corta o cabelo é francês, a rapariga que o lava é japonesa, a manicure brasileira, na recepção ouvia-se português, e a meu lado, uma loura inglesa explicava-se como podia.
Não é para muitos, mas Lisboa está diferente.
Em silêncio não pude deixar de sorrir ao recordar o salão na minha cidade de província. Uma chatice para crianças e outra para os adultos. Quer fosse corte, brushing, mise, permanente (um horror), ou tintas, era coisa para uma manhã ou uma tarde. Curiosamente lembro-me bem daquele primeiro andar sem qualquer tipo de conforto, com um linóleo no chão e cadeiras de napa. Era assim na província, com a clientela dividida pelos três salões da cidade a que foram sempre fiéis e onde sempre foram tratadas pelo nome.
Não é para todos, mas o país está agora muito diferente.
6 Comments:
E eu com os meus 3 ou 4 anos, que nem cliente era nem serei, aliciado com um passeio à cidade era para aí arrastado (salão da menina Graça) pela minha mãe e sujeito à tortura dessas entediantes esperas :)
Subornavam-te com o geladito da Rosel, não?
Nós eramos da menina São.:)
Por vezes saía-se tão tarde que já não havia autocarros.
E quando havia casamentos e baptizados? Que horror!
Hummm.
Post interessante :) Faz-me lembrar qualquer coisa.
Dessange Chiado. acertei?
ana anes
Olá Ana
É o que se chama ter leitoras fantásticas :)
Sim, claro. Gosto muito de lá ir.
epá, a grande Miss Pearls é de Castelo Branco? Fantástico! Só falta dizer que também andou no Jardim Escola João de Deus ;)
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