Coisas dos arquivos
Quado escrevi, em Julho de 2007, o post "Por essas casas fora", nunca imaginei que o quadro do menino da lagrimita seria um dia objecto de um anúncio. E ando eu por aqui a perder oportunidades em áreas criativas remuneradas...
Hoje lei no Público que "Há cada vez menos Kátias Vanessas, trocadas pelos tradicionais João e Maria", o que não deixa de ser curioso. Parece que "Do lado dos rapazes, João encabeça a lista dos nomes próprios mais escolhidos. Seguem-se nomes igualmente tradicionalistas como Rodrigo, Martim, Diogo, Tomás e Afonso. De volta às raparigas, a seguir ao Maria - que nos últimos anos se laicizou, deixando cair complementos como da Piedade, de Fátima ou da Luz - surgem Beatriz, Ana, Leonor, Mariana e Matilde."Suponho que isto deve signficar um regresso às origens, ou melhor, um fartote generalizado de nomes cuja origem desconheço e que, sinceramente, não aprecio por aí além.
Ou eu me engano muito, mas quando a moda da laicização terminar, ainda havemos de voltar a ver muitas Maria do Céu, da Conceição ou da Assunção. Como tudo, há-de ser uma questão de modas. Ou então, simplesmente Maria.
Já agora, relembro um texto do O Abrupto de 2007, que citava um artigo do Guardian e que referia que "Names really do make a difference. Research shows that girls with 'feminine' names steer clear of 'masculine' maths and science". Conforme escrevi nos idos desse ano ("Condenada" à nascença"), no meu caso, com nomes como Isabella e Elizabeth no topo do "femininity rating", não tive fuga possível. Como aliás, se veio a verificar.
1 Comments:
Li por aí que houve 2 raínhas católicas canonizadas pelo Vaticano, tia e sobrinha, de nome Isabel.
Pesada herança, se as vires como super-ego, mas valham-nos as flores que as ditas cujas parecem ter retribuído a quem as afrontava.
Que bom!
Nem tens que plantar rosas: há 1/@ florista em cada 2 esquinas das nossas cidades.
Nem tens que as pagar: nenhum polícia te prende se roubares uma rosa.
Os mártires dos nossos dias sabem que as flores têm a sua eficácia específica. Tal como a granada, por exemplo.
PS: utilizei a palavra "granada" por ser incrivelmente rica em termos práticos...
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