Irmãos livres
Mudemos de assunto. Uma boa notícia para os fans desta série: Prison Break vai ter uma terceira edição e, naturalmente, vou continuar a seguir as aventuras destes manos encantadores. Pensando melhor, não são realmente encantadores. São homens giros ponto final. Tenho dias que prefiro o Michael Scofield ao Lincoln Burrows, mas depois a série dá uma reviravolta, e já acho que o Lincoln é lindo de morrer. De morrer também não porque os rapazes já passaram por muito e são inocentes à procura da verdade e da justiça. Justiça lhes seja feita, todo o elenco é fantástico e aquilo está tudo muito bem conseguido sem ser demasiado fantasioso mas terrivelmente cruel.
Para quem não conhece, a história é complicada. Lincoln vai para o corredor da morte, o irmão Michael assalta um banco para ir salvar o irmão que acredia estar inocente. Para isso, faz uma tatuagem nas costas da planta da cadeia (é engenheiro) e juntam-se a um bando de presos para organizarem a fuga. Pelo meio está uma conspiração política que envolve um esquema desonesto relacionado com energia, senadores, um polícia com culpas no cartório, uma advogada amiga, um filho, um presidiário (malvado) que fica sem uma mão, outros presidiários (bonzinhos) que só querem ir ter com a família, uns bandidos que ficaram cá fora e cinco milhões de dólares. Não perceberam? Acredito. Mas ainda podem ver a terceira série. Por mim, arranjei um pretexto para meter aqui uns homens bonitos, não fosse isto um blog de uma mulher. Já agora, algum proveito. Nem mais.
9 Comments:
eu até gostei da primeira série, agora a segunda, não sei, estranhei. a fuga da prisão, tudo bem, agora a fuga faz-me lembrar uma mistura do US Marshalls com O Fugitivo.
Boring, diria eu.
"Os Sopranos", "Dr. House" e "Carnivalle". Estas são as séries que eu acompanho desde o 1º episódio. O resto...
Eu tenho um "handicap" (negativo, como diria o outro): não consigo - porque perco o interesse - "pegar o comboio" já com ele a meio da viagem. Isso tem-me acontecido em algumas séries. "Prison Breack", é uma delas.
Por vezes, dou uma espreitadela e tento ficar "agarrado". Desisto rapidamente. É que não sei de onde aquilo apareceu, entende, Miss Pearls.
Por azar, está-se-me a acabar o stock: os "Sopranos", vem aí a última série para a gente se despedir deles "como deve de ser"; "Carnivalle", acabou a 2ª série e, segundo parece, não há "pilim" para a 3ª; quanto ao "Dr. House", bom, por estas andanças, com as depressões do sr. doutor, ainda ficamos sem médico e lá se vai a série que me resta.
Tenho que fazer umas encomendas.
Diálogos com a minha mãe e irmã:
- "Mãe, andei à tua procura e não te encontrei. Nem o telemóvel atendeste!"
- "Olha que nem dei por nada, estava com a Margarida e estivemos a ver aquela serie da prisão. Olha que havias de gostar, está muito bem feita e tem lá uns rapazes muito jeitosos..."
*****
- "Atão mana! já percebi que se não te telefonasse bem podia esperar sentada..."
- "Ah..estive a ver a prison break e esqueci-me completamente do que me pediste.
Estou farta de te dizer para veres esta série. Não sabes o que perdes! Mesmo que não percebas a primeira vez que vires, sempre podes limpar a vista. Tem lá cada pitéu...com ou sem molho de chocolate... escorrega que é uma maravilha!..."
Agora foi a vez de Miss Pearls!
Ai a minha vida. Querem ver que vou ter que comprar as duas edições da série?!
...e está aqui uma 'moçoila' a ver bananas pela vigia!...
Tá mal!
Cara Patricia
Elas estão por todo o lado :)
Definitivo,
Carnivalle não vi.
Não viu - permita-me que a trate assim -, cara Miss Pearls? Pois então aqui vai um "un petit résumé":
Um circo itinerante, composto por "freaks", que atravessa a América "seca" dos anos trinta - até os grandes países têm as suas depressões -, e que se chama... Carnivalli.
Algumas pérolas:
- Uma jovem que lê cartas de Tarot.
- A mãe dela, catatónica, que consegue mover objectos.
- Uma mulher de barbas.
- Um cego que vê os sonhos das pessoas quando estão a dormir.
- Um anão (dono do circo).
- O "management", invisível, que só o anão consegue ver.
- O "Bem", no papel de Ben Wakins, com o poder de curar pessoas e, pásme-se, resssuscitar mortos - que outra coisa se podia ressuscitar, valha-me deus!
- O "Mal", no papel do reverendo - ah poisé! o mal está em todo o lado - Justin Crowe, que tem uns poderes especiais e é dono de umas atitudes ambíguas (se o "Bem" as tem, que fará o "Mal").
E mais e muito mais personagens, quase todas, mirabolantes.
Escusado será dizer que é uma história do Bem contra o Mal, apocalíptica, onde não se sabe se é o Bem que sai vencedor - como nas novelas.
Carnivalle, é uma das melhores séries que tive oportunidade de ver.
Tem uma qualidade cinematográfica deslumbrante, que é raro ver: induz em nós a ideia que é a preto e branco mas, no entanto, estão lá as cores todas.
Além do mais, retrata uma América cheia de nervos, dramática, esfomeada, espiritual, desinspirada, sem esperânça... sem reino. Daí, a luta do Bem contra o Mal - como sempre acontece onde não há "poder"... terreno..
Julgo que há um programa numa das nossas TVs que se chama "Só Visto". Carnivalli, é assim. Só visto.
Cara Miss Pearls, e se um dia alguém lhe proporcionar uma surpresa?....
Sim, sei que o Carnivalli tem um grande grupo de fans, o que não é o meu caso porque nunca vi.
Permita-me que lhe diga: que excelente pretexto, Miss Pearls!
Eu cá, confesso, não ousei falar no meu blog desta série e dos dois manos jeitosos (e tão bonzinhos que eles são...) que me têm feito ficar colada ao ecrã, mesmo em solarengas tardes de sábado e domingo!!
Gosto da série, gosto do elenco, gosto da banda sonora (excelente!! destaque para Orange Sky de Alex Murdochi numa fabulosa cena de suspense... foi quase de ir às lágrimas!)
Continuando, gosto, gosto, gosto. Ah, e gosto dos manos...( e também vivo esse bipolarismo entre um mano e o outro... tal e qual a Miss Pearls!)
Por mim, que venham mais três temporadas!
Querida Dulce
É nestas coisas que a gente vê como a vida é difícil, sempre divididas.
Gosto do Micahel vestido de beije e do Lincoln vestido de azul.
Concordo com tudo o que disse também. Esperemos por mais uma série e entretanto vamos falando.
Obrigada pela sua companhia
ISabel
é a cultura, estupido(a)!
Enviar um comentário
<< Home