"Uns a gozarem nas ilhas, outros a labutarem no cont'nente... não há d'reito!"**
O mundo está às avessas. Ao contrário do que me disseram, o sol tem andado a brilhar todo o dia, não chove, não há anti-ciclones nem baixas pressões.
Nesta terra estranha, de onde sai água azeda com sabor a bicabornato de sódio, onde se cozinham lautos almoços nas entranhas a ferver, desconfio que os patos que se passeiam nas margens da Lagoa da Furnas grasnam em micaelense: quó, quó*, a precisar de tradução.
Nesta terra estranha, de onde sai água azeda com sabor a bicabornato de sódio, onde se cozinham lautos almoços nas entranhas a ferver, desconfio que os patos que se passeiam nas margens da Lagoa da Furnas grasnam em micaelense: quó, quó*, a precisar de tradução.
Se calhar é do excesso de oxigénio e de tanto verde, camélias e azáleas. Não liguem.
*Quá, Quá em português do cont'nente
** No Jansenista
3 Comments:
Patinhos lindos, sim senhora. Já percebeste o que é um anti-ciclone, meu anjo?
Diverte-te. Aproveita o anti-coclone dos Açores.
HUmmmmm ... patos tão lindos!... Pena, porque logo os imaginaria no forno, e assim não consigo: demasiada beleza para tão triste fim!... ;)
Se fossem patos da Madeira fariam: qüé, qüé, qüé... :-)
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