sábado, março 10

"Uns a gozarem nas ilhas, outros a labutarem no cont'nente... não há d'reito!"**

O mundo está às avessas. Ao contrário do que me disseram, o sol tem andado a brilhar todo o dia, não chove, não há anti-ciclones nem baixas pressões.
Nesta terra estranha, de onde sai água azeda com sabor a bicabornato de sódio, onde se cozinham lautos almoços nas entranhas a ferver, desconfio que os patos que se passeiam nas margens da Lagoa da Furnas grasnam em micaelense: quó, quó*, a precisar de tradução.

Se calhar é do excesso de oxigénio e de tanto verde, camélias e azáleas. Não liguem.


*Quá, Quá em português do cont'nente
** No Jansenista

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Patinhos lindos, sim senhora. Já percebeste o que é um anti-ciclone, meu anjo?
Diverte-te. Aproveita o anti-coclone dos Açores.

8:12 da tarde  
Blogger Eurydice said...

HUmmmmm ... patos tão lindos!... Pena, porque logo os imaginaria no forno, e assim não consigo: demasiada beleza para tão triste fim!... ;)

11:03 da tarde  
Blogger Sofia Bragança Buchholz said...

Se fossem patos da Madeira fariam: qüé, qüé, qüé... :-)

12:07 da manhã  

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