quinta-feira, novembro 16

"Shaken, not stirred" [actualiz.]

Ele aí está de novo. Um agente louro ao volante de um Aston Martin e dizem que não vai nada, nada mal.

Dr. No: The Americans are fools. I offered my services, they refused. So did the East. Now they can both pay for their mistake.

James Bond: World domination. The same old dream. Our asylums are full of people who think they're Napoleon. Or God. (Memorable Quotes from Dr. No)

Comentário do Eurico de Barros (neste post):

Já vi e recomendo o Daniel Craig, o James Bond mais perto do pensado e criado pelo Ian Fleming, ainda mais do que o do Sean Connery.

O filme tem altos e baixos, mas está feito também no espírito brutal e directo dos livros do Fleming, sem Q, quase sem 'gadgets' e com efeitos especiais mínimos. Muito físico, muita acção crua, muitos assassínios (o Bond mata que se farta, com as mãos e a tiro, como nunca matou num filme da série). Irá deixar perplexos os fãs de 007 que o conhecem do cinema e não dos livros. Daí ser uma aposta comercial arriscada. E corajosa. E porque adapta a sua primeira aventura, o James Bond ainda está mal amadurecido e polido: comete erros, faz duas ou três coisas muito incómodas, tem angústias, hesita, não é apenas um manequim dobrado de super-homem à civil. Muito interessante, mas volto a dizer, muito arriscado.

18 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ainda não vi as torradas...

11:40 da manhã  
Blogger JCA said...

Este James está a milhas,léguas,klm, do outro... o verdadeiro,é impressão minha,ou não??

1:41 da tarde  
Blogger marta r said...

Vamos lá a ver se nos vai fazer esquecer o Pierce...

2:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Este Bond e terrivel! Muda mais vezes de cara que uma ex-estrela de cinema procurando a eterna juventude. Ainda assim, o meu voto vai para aquele senhor que era muito magrinho elegante nos filmes que fez nos anos setenta... nao sei se estao a ver... no Japao? Acho que sim. Nao sei se o nome e Sean Penn, mas acho que e isso.
(desculpem o teclado americano sem acentos e sem corrector em portugues)

5:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ele até pode ser bom actor, mas onde está o "charme" deste senhor?
Nã! quero o Pierce de volta.

5:23 da tarde  
Blogger JCA said...

Caro hexagonista,claro!Isso mesmo,isto é como tudo,não há nada como o original.

6:24 da tarde  
Blogger M Isabel G said...

Pois olhem que eu gostei muito deste rapaz no filme "Munique". Foi muito bem.

6:26 da tarde  
Blogger Mushroomdeluxe said...

- Depois do Sean Connery só mesmo o Pierce Brosnan!
Resmungo eu enquanto jogo paciência com o meu baralho de cartas prateado do 007.

Ps_ O baralho tem todas as bond girls da história e o herói em todas as manobras invejáveis.

7:22 da tarde  
Blogger Jansenista said...

Mais um filme que não posso ver (e nunca se falou tanto de filmes!). Respeitosamente, Senista, Jan-Senista.

8:24 da tarde  
Blogger M Isabel G said...

Caro Jansenista
Eu não tenho a presunção de escrever sobre filmes. Mas sobre homens acho que estou habilitada :)
Uma pequena ironia claro. Não é cinismo nenhum. O meu departamento é mais o respeito.

9:25 da tarde  
Blogger Xixao said...

Verei, verei!Mas as saudades do Sean Connery ...ai...inigualável...

9:56 da tarde  
Blogger Maria de Fátima Filipe said...

Estou como a MCM. Sean Connery, please. Não há como ele, é um charme, um olhar e uma ironia sem igual. A rever todos os filmes.

10:04 da tarde  
Blogger Cláudia [ACV] said...

Estou pelo Daniel Craig. "Road to Perdition", "The Mother", "Sylvia", nem vou dizer mais. Se Roger Moore, arquétipo do canastrão, conseguiu fama e fortuna como Bond, Craig seguramente superará as más vontades que ainda pairam no ar.

11:33 da tarde  
Blogger Eurydice said...

Depois de Pierce Brosnan, só mesmo Ralph Fiennes... :)

11:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Ele aí está de novo. Um agente louro ao volante de um Aston Martin..."... juro que, assim de repente, só me ocorreu o regresso do Herman José. Desconfiei. Mas depois as imagens carregaram. Se o James Bond agora faz de louro, a loura faz de quê?

12:27 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Já vi e recomendo o Daniel Craig, o James Bond mais perto do pensado e criado pelo Ian Fleming, ainda mais do que o do Sean Connery. O filme tem altos e baixos, mas está feito também no espírito brutal e directo dos livros do Fleming, sem Q, quase sem 'gadgets' e com efeitos especiais mínimos. Muito físico, muita acção crua, muitos assassínios (o Bond mata que se farta, com as mãos e a tiro, como nunca matou num filme da série). Irá deixar perplexos os fãs de 007 que o conhecem do cinema e não dos livros. Daí ser uma aposta comercial arriscada. E corajosa. E porque adapta a sua primeira aventura, o James Bond ainda está mal amadurecido e polido: comete erros, faz duas ou três coisas muito incómodas, tem angústias, hesita, não é apenas um manequim dobrado de super-homem à civil. Muito interessante, mas volto a dizer, muito arriscado.

12:28 da manhã  
Blogger M Isabel G said...

Eurico,
Tenho lido óptimas criticas sobre o filme. Acho que vou pôr o seu comentário no post. May I?

12:37 da manhã  
Blogger Anabela S. Dantas said...

Não é que desgoste do Craig mas... porque é que não escolheram o Clive Owen? :(

... e ele vai ao volante de um Ford!

8:02 da tarde  

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