Outras terras pelas minhas razões
Eu, que não sei de que terra sou, se dos lugares dos meus mortos se das cidades dos vivos, trago na memória ruas escuras e vozes baixas nas ombreiras das portas, à espera de um vento e do sono, para mais um dia acordado ao toque do sino e dos galos da vizinhaça. Eram tempos de poucas mudanças e muitas certezas. E o vento que não corria e o calor que fazia: "vai com Deus, Maria."
(Já editado)
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