segunda-feira, maio 16

Outras terras pelas minhas razões



Eu, que não sei de que terra sou, se dos lugares dos meus mortos se das cidades dos vivos, trago na memória ruas escuras e vozes baixas nas ombreiras das portas, à espera de um vento e do sono, para mais um dia acordado ao toque do sino e dos galos da vizinhaça. Eram tempos de poucas mudanças e muitas certezas. E o vento que não corria e o calor que fazia: "vai com Deus, Maria."
(Já editado)
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