domingo, setembro 26

A cidade que é eterna

pode esperar por mim mais uns dias, pois todos os caminhos lá vão dar.
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"Se alguma vez eu tivesse vivido em Roma, ou permanecido na cidade durante um período razoável, talvez este livro não fosse possível (...) Para mais, Roma "é um arquétipo demasiado forte", como disse Yves Bonnefoy: tudo, na cidade, é estímulo à escrita, tudo é recurso aos sentidos, tudo exalta a criatividade. Admirem-se as suas ruínas; mas admirem-se, como dizia Stendhal, "imaginando o que falta e abstraindo do que existe". Percorram-se as suas igrejas; mas não se esqueça que elas nascem de uma pulsão religiosa sem paralelo. Visitem-se os seus museus; mas não deixemos que a pressão da quantidade nos gaste o olhar para aquilo que é essencial, as obras supremas casualmente alinhadas com as do seus epígonos" .
Roma - Exercícios de Reconhecimento de António Mega Ferreira, edição de 2003 destinada aos patrocinadores
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Fotografia:Êxtase de Santa Teresa de Bernini

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

a cidade que gosto mais e a que volto sempre com o mesmo entusiasmo da primeira vez que a visitei

t

3:02 da manhã  

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