segunda-feira, dezembro 14

Aprendendo alguma coisa

The Fragility of Goodness- Luck and Ethics in Greek Tragedy and Philosophy

Para afastar os ventos de mediocridade que pairam por tantos lados, enfastiada com os trolls ou trolhas de serviço, não desfazendo no trabalho honesto destes últimos. *

Aqui fica a Martha Nussbaum a falar sobre sobre Hecuba e a beleza (moral) da fragilidade, "ethical life", vingança e traição. (Obrigada)

Hecuba de Euripedes

* Bem sei que nada tem a ver, mas como o blog é meu, recordo-me bem daquele russo de meia idade, operário da construção civil que, diariamente, e durante algum tempo, vinha à biblioteca pública durante a hora de almoço. Trazia uma maçã, tirava um livro do bolso, e sentava-se a ouvir os cd's de Tchaikovsky ou Stravinsky. Não, isto não é romance nem lirismo. Antes fosse.

Comentário do Jansenista: Como num comentario de Proust, as vezes surpreendemo-nos quando o silencio nos revela que as badaladas da torre da igreja continuam a soar e com a mesma cadencia - e que era so o facto de estarmos imersos na confusao e no ruido que nos estava a privar dessas sabias e reconfortantes reconfirmacoes de uma autenticidade mais recondita e discreta. Os trolls sao criacoes fantasticas dos tempos medievais - dos tempos, lembremo-lo, em que se dizia que nem uma so flor era capaz de crescer fora dos muros dos conventos. As vezes regressamos a isso, e que conveniente que se torna entao termos espessos muros em torno do nosso jardim! Acho que e isso que procuro traduzir nas alusoes a um Ashram: a ideia de um bastiao de invulnerabilidade contra o alarido. 11:23 PM

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Como num comentario de Proust, as vezes surpreendemo-nos quando o silencio nos revela que as badaladas da torre da igreja continuam a soar e com a mesma cadencia - e que era so o facto de estarmos imersos na confusao e no ruido que nos estava a privar dessas sabias e reconfortantes reconfirmacoes de uma autenticidade mais recondita e discreta.
Os trolls sao criacoes fantasticas dos tempos medievais - dos tempos, lembremo-lo, em que se dizia que nem uma so flor era capaz de crescer fora dos muros dos conventos. As vezes regressamos a isso, e que conveniente que se torna entao termos espessos muros em torno do nosso jardim!
Acho que e isso que procuro traduzir nas alusoes a um Ashram: a ideia de um bastiao de invulnerabilidade contra o alarido.

11:23 da tarde  

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