quinta-feira, junho 19

Quem não vê tv (6)

No dia do primeiro jogo de Portugal estávamos em Paris e resolvemos assistir ao jogo num restaurante onde habitualmente se reúne a “comunidade portuguesa”. Rapidamente concluímos que tínhamos poucas saudades das febras, dos frangos assados, das mines, do carrascão e dos empregados a servirem-nos por especial favor, e optámos por uma brasserie lá perto, com um ecrã gigante. Onde, é claro, também havia um empregado português, mas este já sujeito às regras de bem servir francesas, pelo que não tivemos de lhe implorar pela comida, nem que nos matasse a sede. (...) Paris e futebol na Controversa Maresia * (...) Meu problema com Ronaldo é outro. Nos últimos meses, caminhando pelas ruas de Lisboa e do Porto, não houve um momento em que Cristiano Ronaldo não aparecesse à minha frente. Não falo da publicidade urbana, que plasmou o rosto do craque em quiosques, bancos, avenidas e transportes públicos. Falo de centenas e centenas de pequenos Ronaldos, algures entre os 8 e os 48, e que reproduziam na perfeição a moda que Cristiano lançou. Na roupa, nos brincos e, Virgem Santíssima, no penteado. (...)Mas intrigante é o penteado. Durante meses, investiguei o assunto como um Sherlock Holmes capilar. Como nascera essa nova tendência de transformar cada ser humano num galináceo? (...) João Pereira Coutinho: "Quero ser Cristiano Ronaldo "
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