Sem inocência

O blog mais AntónioCostista que conheço (não leios muitos mais) é o Tugir. Depois da senhora Ségolène, agora são as eleições para a Câmara. Não nos entendemos e porventura jamais nos viremos a entender nestas andanças. Paciência. Não vem daí mal nenhum ao mundo. Pessoas simpáticas e estimáveis, desafiam-me também para mais livros ao que respondo com gosto, embora suspeitando que os vá desapontar. Ultimamente tenho andado entretida com o século XVIII, uns libertinos e uns bons malandros, aquela gente. Quem já leu Diderot e Choderlos de Laclos sabe do que falo. Não se assustem. As minhas sugestões são um pouco mais piedosas (esta não é a palavra correcta) mas não menos tortuosas ou manipuladoras. São livros policiais escritos por cinco mulheres. Faltam aqui autoras como Ngaio Marsh, Sue Grafton, Patricia Cornwell ou Dorothy L. Sayers, mas foram estas cinco as que escolhi:

Minette Walters - Câmara Escura Ruth Rendell - Estátua fatal Patricia Highsmith - Inocência Perversa Agataha Christie- A casa torta/A última razão do crime Sara Paretsky - Mergulho no Passado

Para abrilhantar o post, nada melhor do que o filme Swimming Pool, com Charlotte Rampling a desempenhar o papel de uma escritora de romances policiais.

Obras onde não há inocência.

À Catarina , Sofia, Sérgio, Paulo Ferrero e Helder Robalo, se lhes apetecer escrever sobre cinco livros...

NOTA

Apesar de não nos entendermos, o Carlos do Tugir sublinha "o são e respeitoso convívio democrático". Em liberdade, digo eu. Com muito gosto.