Everyman
SPIEGEL: Why doesn't the hero have a name?
ROTH: That was an accident, to begin with. I had no idea that I hadn't named him until I sat down to read the first draft. And then I decided to let it stand. Let him be defined by his relationship to others, to his father and mother, his brother, his wives, his daughter. We may all feel defined by our names, but, in fact, what defines us is our relationship to the network of people we know. That's who we are.
3 Comments:
A minha avó chamava-se Justina, a sua 3ª filha era Arminda e também era minha mãe, o meu avô chamava-se (julgo) Benjamim, o outro meu avô (tenho a certeza) era António (vulgar, como ele), o 1º filho dele chamava-se Alcino e era meu pai (ainda hoje pergunto porquê), e fica a faltar a outra minha avó, mas vai continuar a faltar porque eu não faço a mínima ideia que nome ela tinha.
Ajuda alguma coisa?...
Já'gora, a minha sogra é (eu disse é) Isaura, o meu sogro era António (não há dois sem três), uma das suas filhas é Emília, o meu filho é Pedro (o grande), e o cão dele é Tico (só uma vez, porque senão usava-o para fazer "bricolage").
Acho que é tudo.
Mesmo sem coisificar ou dar o nome que nos defina e identifique, somos acima de tudo o reflexo das pessoas que fizeram (e fazem) parte da nossa vida.
Pilip Roth, um escritor que fala da doença e do envelhecimento e fá-lo (sempre) de uma forma descaradamente verdadeira.
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