sábado, fevereiro 10

11 Comments:

Blogger Luis F. Cristóvão said...

eu também quero acordar assim...

11:12 da manhã  
Blogger Eurydice said...

Não consigo gostar de Hopper, mas adoro fotografias de faróis. :)

MIsspearls, conhece o blog Finisterra?... Um lugar onde os amadores de faróis têm amplos motivos para se sentirem felizes! ;)

11:35 da manhã  
Blogger M Isabel G said...

Cinderela,
Não conheço o Finisterra mas vou dar uma vista de olhos.
Curiosamente não gosto mesmo nada de faróis. Tremo com tudo o que tenha a ver com alturas. Vertigo, my friend :)

3:10 da tarde  
Blogger Eurydice said...

O nome correcto é:

cabodofimdomundo.blogspot.com

Peço desculpa, mas costumo ir lá em "piloto automático" a partir do nome de Finisterra..

Bem, as fotos não dão vertigo... :) porque não mostram se não o simpático edifício e um pouco da paisagem.. :) é essa a vantagem!... hehhe

5:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Gosto de faróis (apesar das alturas não me seduzirem) e gosto pelas sensações que sinto quando entro num. São das tais coisas que não se explicam...sentem-se.

6:41 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Meu Deus, é tal e qual Telheiras!

:-)

Bom fds

6:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Esta madrugada em quarto para turistas com avançado é um local de passagem como "Motel no Oeste" com as malas fechadas à esquerda.
Estradas, comboios, hóteis podem ser sequência de um cabo com farol de 1927, à deriva num mar de 1951.
(Arrepio)
Afinal prefiro o Hopper dos locais de passagem nocturnos.
(Alívio)
...E obrigada por me teres feito ver estas memórias.

7:35 da tarde  
Blogger M Isabel G said...

Belita
TU devias ter um blog.
Ès das pessoas que conheço que melhor escreve.
Quando quiseres, é só pedires. São dez minutos para eu criar o teu blog:)

8:07 da tarde  
Blogger Gepetto said...

Pois eu gosto dos dois, Hopper e Faróis!

9:15 da manhã  
Blogger definitivo said...

Poucas coisas nos conduzem tão facilmente para uma realidade dicotómica, transversal, contraditória, como quando olhamos para um farol: companhia e solidão.
Se por um lado, o farol, tem o intuito de transmitir ao pescador a sua presença, guiar o seu caminho, dizer-lhe "não estás só, eu faço-te companhia", por outro lado, mostra ao pescador o quanto ele está entregue a si próprio, mais os seus riscos, os seus medos, os seus deuses que, não poucas vezes, fazem muito pouco para que ele volte inteiro para casa.

O farol é um enganador. Quantos pereceram à custa daquele feixe de luz compassado - e com passado - em que, certas noites, só porque se sentiram mais iluminados, mais alumiados, mais protegidos, menos sós (não estás só, eu faço-te companhia!), arriscaram um pouco mais na abordagem daquela onda e...
De que cor vestem as mulheres dos pescadores?....

O farol é cínico. Ilude o pescador com a sua presença imponente, vigilante, aparentemente segura mas, pelas costas - nas costas -, mostra ao pescador o quanto ele é pequeno, o quanto é insignificante naquele espaço tão significante, a tão pouca luz para tamanha escuridão, a tão pequena companhia para tão grande solidão.
Todos os pescadores são ingénuos.

Uma pequena estória: há uns bons anos, atravessei um pinhal (cerrado)de 4 Km, às 4 da manhã, numa noite de breu, por caminhos que não lembram ao diabo - num desses caminhos (muito estreitos), um tipo tinha morto uma cunhada de um amigo meu -, para pegar o meu carro que tinha deixado na aldeia vizinha.
No dia seguinte, os amigos com quem tinha estado e a quem tinha abandonado - nunca mais fui para lado nenhum sem levar o meu carro - pediram-me satisfações. Contei-lhes o que fiz. Foi uma risota total. Eles, que são naturais de lá, não acreditaram que eu fosse capaz de tal façanha. O atestado de mentiroso - mesmo sabendo que não minto - foi tal, que foram precisos 15 dias para eu voltar à cor que tinha antes.
Ainda hoje não os consigo convencer que não menti. Riem-se.
Pelo menos isso.

E se, naquela noite, naquele pinhal de 4 Km, houvesse um fio de luz - de um cometa preguiçoso? - que incidisse sobre mim e me fizesse companhia até... ao outro lado do escuro?...
Que medo!...
A luz mostrar-me-ía os fantasmas. As sombras. Os perigos. Os entroncamentos. Os cruzamentos (oh! oh!). O que está quieto e, principalmente, o que mexe (uui!). O sitio onde a Sra. foi assassinada (cruzes! quando acaba este filme?).
Acaba aqui: a luz não me permitiria ser "cumplice" da escuridão.
A escuridão funde-me, associa-me, engloba-me, protege-me, compra-me; a luz... isola-me, descobre-me, desnuda-me, desmascara-me, vende-me.
Não gosto de farois.

Miss Pearls, eu tenho um blog abandonado numa floresta qualquer. Já por lá não passo desde que o mandei erigir - deve ter mais pó que o farol desactivado de Esposende.
Sei que abuso em espaços que são de outros. Como neste que é seu. Tenha um pouco de paciência comigo pois não sou fácil de aturar. Quando vir que é demais... puxe-me as orelhas.
Entretanto, e enquanto não fica pronto um novo blog que ando a construir - tem-me custado os olhos da cara! -, deixe-me andar por aqui a pisar este seu jardim.
Vou tentar não tocar nas flores.

Edward Hopper tem um quadro maravilhoso: Morning Sun.
O que esta pintura transmite, não cabe num livro de prosa poética de 500 páginas.

4:13 da manhã  
Blogger M Isabel G said...

Caro definitivo
Esteja à vontade :)
Não há problema nenhum.
Quando tiver o seu blog pronto diga para irmos lá ver :)

8:34 da tarde  

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