sábado, fevereiro 10
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11 Comments:
eu também quero acordar assim...
Não consigo gostar de Hopper, mas adoro fotografias de faróis. :)
MIsspearls, conhece o blog Finisterra?... Um lugar onde os amadores de faróis têm amplos motivos para se sentirem felizes! ;)
Cinderela,
Não conheço o Finisterra mas vou dar uma vista de olhos.
Curiosamente não gosto mesmo nada de faróis. Tremo com tudo o que tenha a ver com alturas. Vertigo, my friend :)
O nome correcto é:
cabodofimdomundo.blogspot.com
Peço desculpa, mas costumo ir lá em "piloto automático" a partir do nome de Finisterra..
Bem, as fotos não dão vertigo... :) porque não mostram se não o simpático edifício e um pouco da paisagem.. :) é essa a vantagem!... hehhe
Gosto de faróis (apesar das alturas não me seduzirem) e gosto pelas sensações que sinto quando entro num. São das tais coisas que não se explicam...sentem-se.
Meu Deus, é tal e qual Telheiras!
:-)
Bom fds
Esta madrugada em quarto para turistas com avançado é um local de passagem como "Motel no Oeste" com as malas fechadas à esquerda.
Estradas, comboios, hóteis podem ser sequência de um cabo com farol de 1927, à deriva num mar de 1951.
(Arrepio)
Afinal prefiro o Hopper dos locais de passagem nocturnos.
(Alívio)
...E obrigada por me teres feito ver estas memórias.
Belita
TU devias ter um blog.
Ès das pessoas que conheço que melhor escreve.
Quando quiseres, é só pedires. São dez minutos para eu criar o teu blog:)
Pois eu gosto dos dois, Hopper e Faróis!
Poucas coisas nos conduzem tão facilmente para uma realidade dicotómica, transversal, contraditória, como quando olhamos para um farol: companhia e solidão.
Se por um lado, o farol, tem o intuito de transmitir ao pescador a sua presença, guiar o seu caminho, dizer-lhe "não estás só, eu faço-te companhia", por outro lado, mostra ao pescador o quanto ele está entregue a si próprio, mais os seus riscos, os seus medos, os seus deuses que, não poucas vezes, fazem muito pouco para que ele volte inteiro para casa.
O farol é um enganador. Quantos pereceram à custa daquele feixe de luz compassado - e com passado - em que, certas noites, só porque se sentiram mais iluminados, mais alumiados, mais protegidos, menos sós (não estás só, eu faço-te companhia!), arriscaram um pouco mais na abordagem daquela onda e...
De que cor vestem as mulheres dos pescadores?....
O farol é cínico. Ilude o pescador com a sua presença imponente, vigilante, aparentemente segura mas, pelas costas - nas costas -, mostra ao pescador o quanto ele é pequeno, o quanto é insignificante naquele espaço tão significante, a tão pouca luz para tamanha escuridão, a tão pequena companhia para tão grande solidão.
Todos os pescadores são ingénuos.
Uma pequena estória: há uns bons anos, atravessei um pinhal (cerrado)de 4 Km, às 4 da manhã, numa noite de breu, por caminhos que não lembram ao diabo - num desses caminhos (muito estreitos), um tipo tinha morto uma cunhada de um amigo meu -, para pegar o meu carro que tinha deixado na aldeia vizinha.
No dia seguinte, os amigos com quem tinha estado e a quem tinha abandonado - nunca mais fui para lado nenhum sem levar o meu carro - pediram-me satisfações. Contei-lhes o que fiz. Foi uma risota total. Eles, que são naturais de lá, não acreditaram que eu fosse capaz de tal façanha. O atestado de mentiroso - mesmo sabendo que não minto - foi tal, que foram precisos 15 dias para eu voltar à cor que tinha antes.
Ainda hoje não os consigo convencer que não menti. Riem-se.
Pelo menos isso.
E se, naquela noite, naquele pinhal de 4 Km, houvesse um fio de luz - de um cometa preguiçoso? - que incidisse sobre mim e me fizesse companhia até... ao outro lado do escuro?...
Que medo!...
A luz mostrar-me-ía os fantasmas. As sombras. Os perigos. Os entroncamentos. Os cruzamentos (oh! oh!). O que está quieto e, principalmente, o que mexe (uui!). O sitio onde a Sra. foi assassinada (cruzes! quando acaba este filme?).
Acaba aqui: a luz não me permitiria ser "cumplice" da escuridão.
A escuridão funde-me, associa-me, engloba-me, protege-me, compra-me; a luz... isola-me, descobre-me, desnuda-me, desmascara-me, vende-me.
Não gosto de farois.
Miss Pearls, eu tenho um blog abandonado numa floresta qualquer. Já por lá não passo desde que o mandei erigir - deve ter mais pó que o farol desactivado de Esposende.
Sei que abuso em espaços que são de outros. Como neste que é seu. Tenha um pouco de paciência comigo pois não sou fácil de aturar. Quando vir que é demais... puxe-me as orelhas.
Entretanto, e enquanto não fica pronto um novo blog que ando a construir - tem-me custado os olhos da cara! -, deixe-me andar por aqui a pisar este seu jardim.
Vou tentar não tocar nas flores.
Edward Hopper tem um quadro maravilhoso: Morning Sun.
O que esta pintura transmite, não cabe num livro de prosa poética de 500 páginas.
Caro definitivo
Esteja à vontade :)
Não há problema nenhum.
Quando tiver o seu blog pronto diga para irmos lá ver :)
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