Videojogos e código multibanco
Na terça-feira, ao final da tarde, enquanto jornalistas e críticos de todo o mundo se aglomeravam junto às escadarias da Sala Debussy do Palácio do Festival, para assistirem à primeira projecção de imprensa de O Código Da Vinci, de Ron Howard, que ontem abriu o Festival de Cannes, fora de competição, uma pomba solitária pousou num dos cartazes que sinalizam o acesso à sala. Seria o Espírito Santo? Se era, não mostrou muito interesse no filme, porque logo a seguir voou em direcção aos restaurantes.
No final da projecção, e a julgar pelos assobios e apupos ouvidos, devem ter sido muitos a invejar a pombinha que foi debicar migalhas e encher o papo, em vez de ter de suportar as duas horas e meia de inglório lufa-lufa de O Código Da Vinci.
(...)
O único código que interessará mesmo conhecer é o do multibanco de Dan Brown.
Eurico de Barros, Diário de Notícias (artigo completo)
2 Comments:
Olá
Creio que o que o Eurico queria dizer era exactamente que o filme, à semelhança do livro, é pura ficção e na opinião dele, um mau filme, que deixou o Dan Brown milionário.
Li o livro por curiosidade. Não achei nada do outro mundo (!), é um romance best seller de um género muito em voga, o filme irá certamente na mesma onda de blockbuster intelectual-friendly. Não sei se o irei ver ou não, e se for, decerto passado uns meses irei ficar apenas com uma esbatida recordação do rosto delicado da Audrey Tatou. Mas confesso que o que me entusiasma é saber também este ano chega mais um filme do Almodóvar.
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