Chego agora ao blog e dou com este post do Eduardo :"(...) Depois falamos de Anthony Burgess e, no exacto momento em que confirmo o que me pedem, salta do livro um minúsculo rectângulo de papel cor de ferrugem. É um bilhete de machimbombo de Lourenço Marques, da carreira n.º 2, que ligava o downtown à Ponta Vermelha. Por que seria que o guardei? Nunca fui de ler em transportes. A conversa acaba, volto a casa de Miss Pearls e às escavações arqueológicas da Idade do Saco. Estou aqui estou a acreditar em voodoo."
Eduardo, quem diz voodoo, diz bruxedo, criaturas a quem não damos confiança, mas que por vezes somos levados a acreditar que las ya.
Tenho que perguntar ao meu amigo qual era a carreira do machimbombo (toda a vida ouvi esta expressão e juro pela minha ignorância que desconhecia a sua proveniência.). Em compensação, conheço uma receita de camarões do Índico tão fantástica que não há bruxedo que lhe resista.
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