Inverno na Galé - Final
À semelhança da Mónica, as minhas preferências neste 20º aniversário da Moda Lisboa vão para o Nuno Baltazar. Não digo que matásse por um dos casacos compridos (kit luvas e botas), mas era capaz de puxar uns cabelos, isso não nego. E depois aquelas cores são muito cá de casa, sei lá.
Com menos dez quilos (mínimo), e as saias de seda preta com as tshirts brancas do Miguel Vieira (com a lotaria) eram minhas. As camisas geométricas pretas/vermelhas do Dino Alves fazem-me imensa falta, assim como os casacos do Alves/Gonçalves. Difícil viver sem eles. O Faísca não vi, mas disseram-me que foi fantástico (assim não posso cobiçar), pelo que fico já com os trench coats e capas da Ana Salazar, que me puseram a salivar.
Ainda me sobra espaço para os vestidos do Ricardo Preto e se tivesse visto a Xiomara, estou certa de que alguma coisa havia de encontrar. Fico assim vestida para o Outono/Inverno do ano que vem, venha ele, a saúde e a sorte grande. E pelo que vi em muitas convidadas nos desfiles, uns joelhos novos trataria de comprar, que isto de meio século são muitos dias, muitas horas a cantar.
Volto assim à visibilidade junto dos meus e dos que me são próximos (I am what I am, lá diz a grande Gloria Gaynor), que tanto fashion pode ser cansativo. Fica a promessa de que na próxima edição, me irei apalhaçar aprimorar, e despeço-me com amizade até ao próximo programa, como diria o saudoso Sousa Veloso.
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