E é assim
(...) persisto na ideia de conviver harmoniosamente com a modernidade embora só me sinta feliz no reduto do que já conheço. Uma agenda Filofax. Um disco que já ouvi. Um autor que não me surpreende, Uma bebida que conheço há anos. O eterno cozido à portuguesa do Painel de Alcântara. O croquete do Gambrinus. Vergilio Ferreira. João Gilberto. O pastel de massa tenra do Frutalmeidas. Gosto do que é novo, mas o confronto cansa-me. Gosto de conhecer novas cidades, mas logo que posso volto a Londres e a Barcelona, (...) Propositadamente, misturo o que não se mistura - para que se perceba que há, no conservador não assumido, algo que está aquém e além da ideologia ou sequer da cultura familiar. Como se tivesse uma marca genética que não se consegue vencer por decreto."
Pedro Rolo Duarte "Voz baixinha: sim, eu sou...."
Jornal I. Esta semana "Conservadores".
Também, "Porque não sou conversador" de Rogério Casanova e entrevista com João Pereira Coutinho, alguns amigos, locais e objectos nos quais me reconheço.
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