Dia "santo"
Não se pense que o material utilizado no mar é adequado para os rios e vice-versa.
Onon River, Mongolia: A caminho do yurt na longínqua Mongólia, onde abundam umas fantásticas trutas que exigem caminhadas aventureiras. Consta nos folhetos que o programa inclui uma viagem de helicóptero de Ulan Bator (com maravilhosos templos Budistas) até às estepes da Mongólia, onde um cavalo nos leva a rios frios de nomes impronunciáveis. Confesso que estou a gostar deste espírito nómada em busca de uma boa pescaria. Talvez por isso ainda venha a apreciar as estepes do Genghis Khan, onde esse espírito é um modo de vida...
O pescador que o comum dos leitores está habituado a ver é aquele que passa horas num areal a olhar para a ponteira do canelão de vários metros. Este é praticante de surf casting, o modo de pesca mais cómodo e que consiste no lançamento das chumbadas a partir da praia. A força braçal repercute-se, normalmente, na captura de douradas. Estancia de los Rios, Chile: Diz a publicidade que fica na sombra dos Andes, a 40 milhas do Rio Cisnes. Para além de trutas, tem também uns fantásticos vinhos chilenos, tudo a fazer as delícias de um fim de semana sul americano, depois de uma curta viagem pela Colômbia com o filme "Amor em tempo de cólera". Dedididamente, a pesca com "mosca" deixou de ter segredos. Para quem não aprecia a pesca apeada, há a variante do barco. A mais praticada é a fundeada. (Miramichi River, New Brunswick onde se pesca um fantástico salmão)A costa vicentina é uma das melhores zonas do país para alguns dos tipos de pesca apeada.
Emerald Lake no Yoho National Park (Canada) Sunday 16 March 2008 Temperature: -2.7°C ; Dewpoint: -7.1°C ; Humidity: 72 % ; Wind: WSW 20 km/h; wind Chill: -9 É impensável utilizar na pesca de água doce linhas com a mesma espessura das que se utilizam no mar.
Quanto aos iscos utilizados na água doce, o mínimo que se pode dizer é que a ementa é... variada e exótica.
O Rio Ocreza em Taberna Seca
O apego à natureza também faz parte deste desporto, dizem os pescadores. Por isso, não levam para casa o peixe. Devolvem-no ao rio. Uma boga e um ablete rabeiam. "Estão felizes da vida, ninguém os molestou. (...)
O Rio Ponsul na Monheca
"Depois das chuvas, rios e ribeiros ganham uma nova vida. Os peixinhos, criaturas que o Pescador tem muito em conta, ficam de cara lavada, prontos para ludibriar os anzóis nesta nova época de pesca que o bom tempo traz".(Caldeirada rica) Artigo do Público sobre o vício da pesca 15-2-09
1 Comments:
Fomos criados na tradição do peixe do rio.
O pescador que, na sua motorizada com a caixa atrás, percorria as aldeias vendendo barbos e muge. Sável e enguias!
A miga de peixe… o peixe frito… o escabeche…
Para mim era um sacrifício. Dizia: tem muitos picos!
Hoje nem dou por eles!!!
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