Espero não os decepcionar e que apreciem as minhas sugestões neste pequeno guia de Natal. Gostaria que o sentissem feliz, com toalhas bordadas, velas acesas, muitos doces cheios de gemas e vinho do Porto. Bem sei que por detrás do colorido das festas estão muitas saudades, olhares comovidos e corações apertados. Mas este é um texto de luzes a brilhar, sobre uma festa anual que celebra quem veio anunciar que o ciclo da existência humana não devia ser medido em termos anuais.
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Travessas e copos de pé alto
Deixemos por agora “As Farpas” de Ramalho Ortigão e “A Morgadinha dos Canaviais” na estante dos clássicos. Hoje em dia as cozinhas são pequenas, não há sertãs nas despensas, as caçarolas e os tachos são anti-aderentes e as famílias menos numerosas. Mas continua a ouvir-se o mesmo alvoroço na Ceia de Natal.
Deixemos por agora “As Farpas” de Ramalho Ortigão e “A Morgadinha dos Canaviais” na estante dos clássicos. Hoje em dia as cozinhas são pequenas, não há sertãs nas despensas, as caçarolas e os tachos são anti-aderentes e as famílias menos numerosas. Mas continua a ouvir-se o mesmo alvoroço na Ceia de Natal.
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É altura de abrir a arca, retirar a toalha branca bordada, acender as velas de mel do Loreto junto ao presépio, ajeitar os pratinhos de trigo e o Menino Jesus armado com laranjas e flores.
É altura de abrir a arca, retirar a toalha branca bordada, acender as velas de mel do Loreto junto ao presépio, ajeitar os pratinhos de trigo e o Menino Jesus armado com laranjas e flores.
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