terça-feira, janeiro 23

Book lovers


Wanted: Librarian. Book Lovers Need Not Apply.
"As more and more librarians become "media specialists" or "information technologists," what happens to librarians who remain chiefly interested in collecting books, not in promoting information literacy? They get a bit jaundiced, writes Thomas Washington, the librarian at a school in the Washington area.
(...)
Have the requirements for library work changed over the past decade, or is Mr. Washington romanticizing the past?"

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Bom texto!

2:56 da tarde  
Blogger Jansenista said...

Deve um bibliotecário ser bibliómano-fetichista? Creio que não, o mais importante nos livros é ainda o que transmitem, e se esse conteúdo chega por outros «suportes», que mal tem? Mas eu sei que há um simbolismo cultural muito intenso na «objectificação» do livro, até na estética das lombadas, na atmosfera das universalidades das colecções (cá estou eu a resvalar para a conversa PoMo...)

5:39 da tarde  
Blogger M Isabel G said...

Caro Jansenista
Concordo totalmente consigo.
Quantos mais livros estiveram livremente disponíveis, melhor.
O projecto Gutenberg, o google search, etc. tudo é bem vindo.
Este artigo é muito interessante:
http://www.prospect-magazine.co.uk/article_details.php?id=8215

7:50 da tarde  
Blogger definitivo said...

É a mesma coisa, comprar um par de sapatos via internet, e ir a loja da cidade onde lhes posso tocar, manusear, experimentar, pedir desconto, opinião e, até, vir embora sem os comprar?...
É igual, "queimar" as vistas na claridade de um site, para mandar vir a "Don Giovanni", e entrar na Fnac, onde posso dar largas ao "passeio" dos meus ouvidos e, quem sabe, eles - os meus ouvidos (contra as vontades da minha carteira) - até me consigam convencer que não devo adiar a "Cosi Fan Tutti" e já que estou ali porque não levar o Concerto de Colónia de Keith Jarrett, é igual?...
E as roupas, as modas e todas as outras "chinesices", é igual?...

Uma curta estória: a minha mulher - depois de se ter "apaixonado"(via internet), por um "naco" de um livro que, segundo ela, só existia nos Estados Unidos - teve uma das maiores "frustações literárias" da sua vida: o livro - com os nacos todos -, afinal, não valia as despesas do transporte, quanto mais os 57 Euros que ela deu por ele. Ainda hoje chora. O dinheiro, claro.

Outra pequena estória: há uns meses, numa ida ao Porto, aproveitei para comprar uns livros na Livraria Lello. Quando ía a pagar, o Sr. perguntou-me se, já que eu tinha bons gostos - foi ele que disse, talvez para fazer "render o peixe" -, não queria levar também uma coletânea composta por 3 volumes de toda a poesia brasileira. Que era uma ediçao limitada, por ser cara (cerca de 150 Euros), e que já só tinha aquela. Que não, que já tinha gasto dinheiro a mais e que ainda tinha que ir almoçar, respondi-lhe eu. O Sr. deu-me um cartão para, no caso de eu mudar de ideias, telefonar para mandar guardar. Fui almoçar. Fiz a viagem de volta para casa com dinheiro que chegava para comprar. Esta não foi a única ironia: num telefonema que fiz para lá, a saber se ainda os tinha, a resposta foi negativa. Ainda hoje choro. Pelos livros, claro.

Desculpe-me a ousadia de ocupar tanto espaço, Miss Pearls, mas não há como senti-los. Lendo-os.
E, honestamente, não conseguiria ler uma obra toda num rectângulo de luz de 17": desistiria cedo. Muito cedo.

Repito: não haverá nunca uma estante carregada de livros de dentro dos quais saiam luzinhas azuis florescentes , num qualquer futuro de Kubrick.

2:52 da manhã  
Blogger Eurydice said...

Definitivo: muito em observado. Muito bonito!..

Definitivamente!... ;)

8:21 da tarde  
Blogger M Isabel G said...

Esteha à vontade , efinitivo.
Este blog tb é seu.

11:34 da manhã  

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