sexta-feira, maio 5

A estrada não é um ringue de boxe

7 Comments:

Blogger Nuno said...

Pois não. Mas que às vezes dá vontade, lá isso dá.

4:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Cara Miss Pearls:
1. Em primeiro lugar, deixe-me saudar a ACA-M de que - penso - v. faz parte, pela acção meritória e consequente que tem tido. Estou à vontade, pois sempre fui conhecido entre a família e amigos por guiar mtº depressa, embora respeitando todas as outras regras e praticando a condução defensiva, isto é, não bebo se tenho de guiar nem sequer como uma refeição que exceda sanduíche ou salada, abrando quando vejo peões ou carros estacionados nas bermas, tenho "mil cuidados" com a segurança do meu carro, afasto-me de motociclistas, e por aí fora. Continuem, pois a vossa é uma verdadeira actividade de cidadania.
2. Deixe-me dizer-lhe que, no entanto, tenho as maiores dúvidas em relação à eficácia (em termos de custo/benefício) da grande maioria das campanhas de prevenção rodoviária que tenho visto - com resultados mtº aquém do desejado. Toda a minha vida tenho trabalhado nas áreas de gestão, mktg e comunicação e basta ter algum conhecimento sobre estas áreas para chegar à conclusão que dificilmente funcionarão. São um pouco como as campanhas contra a droga: com tanto investimento e resultados tão escassos, numa empresa privada - e pela ausência de eficácia -, há muito que a administração estaria despedida e a estratégia teria sido obrigatóriamente mudada!
Cumprimentos
JC

6:04 da tarde  
Blogger Cláudia [ACV] said...

Miss P.,
detesto conduzir porque detesto a imprevisibilidade comportamental da esmagadora maioria dos meus concidadãos condutores. Na qualidade de alvo em movimento já atropelado nesta nossa bucólica capital (que por acaso calhou a não quinar), obrigada a todos os que lutam por alertar o país para as consequências desta tara endémica que é a condução ofensiva.

6:50 da tarde  
Blogger K. said...

Ninguém deve ter avisado sobre esta efeméride a dezena de energúmenos com que me cruzei hoje a caminho do trabalho...

7:47 da tarde  
Blogger M Isabel G said...

Ricardo
Estive hoje de manhã no Terreiro do Paço com uma Holandesa de Amesterdão. Ela não compreende (e já cá vive há cinco anos) porque é que os portugueses não entendem que poderiam ter uma qualidade de vida muito melhor sem buzinar, sem tanto carro, sem estacionamento nos passeios, sem dedos de fora do vidro....

JC,
Esta campanha , como muitas outras, são feitas numa base voluntária.
Neste caso, a ideia criativa é nossa. As frases tb, e o conceito é criado a partir de uma organização francesa.
O Estado não deve ter o monopólio da prevenção rodoviária. (Era mau sinal) São os cidadãos que têm que se auto-mobilizar.

Obrigada querida Ana Cláudia.
Quem já passou por elas sabe o valor disto. Mas estou cansada.:)


Katraponga,
Acho que os nossos concidadãos não conhecem muito bem os conceitos básicos de cortesia:)
O respeito pelo nosso país não é só agarrarem-se às bandeiras pelo futebol.É respeitar quem cá vive.

Obrigada a todos.

2:36 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Cara Miss Pearls, apenas + 1 comentário, mas acho vale a pena.
Conhece uma das razões para tanto desastre de carro? Dê uma volta, à hora de almoço, por um sem nº de restaurantes populares aqui por Lx e no resto do país e veja o que os portugueses comem (nos dias de trabalho, que será ao fds: "feijoada", "entrecosto", chocos c/ tinta, caldeirada, cozido e assim sucessivamente. Isto tudo, claro está, "puxa" o seu vinho (entenda-se, gosto mtº de vinho), tinto, já que branco é indigno de um machista que se preze, e depois talvez até um "whiskinho". Depois disto, que era capaz de me pôr a ruminar o resto do dia mesmo sem vinho, sem "folhoso" e essas coisas assim, e reduziria a minha produtividade a escassos 20%, aí vai português para o volante do seu Audi, Mercedes ou "BM" (como eles dizem!). Há uns dias, num desses "forums" da TSF, um ouvinte declarava, mui solenemente, que um dos indicadores positivos de qualidade de vida em Portugal era o facto de haver tempo para almoçar "à séria", à mesa do restaurante, e, inclusivamente beber um copo de vinho (again, gosto mtº de vinho) em vez de comer "sandes" (sic) Como diria JPP, este é, isso sim, um dos factores potenciadores do n/ atraso - e dos desastres de carro, digo eu. Ah!, a Finlândia!!!

1:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Cara Miss Pearls,
Só mais unzinho comment a propósito do que disse JC:
Não é só a condução que aquele tipo de refeições, que o JC descreve, afecta...
Já alguém pensou quantas barbaridades, incluindo guerras começadas, tiveram início em decisões repentinas de tiranos, ditadores ou simples "chefes", provocadas por más digestões, azias e afins?
Basta lembrar que a maioria dessas decisões foi tomada "depois de almoço"!...

6:08 da tarde  

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