Vivem na cidade como no campo
Faça chuva ou faça sol, seja de dia ou de noite, por ruas e avenidas, vejo-os pela trela, a mando dos donos, que os vão controlando a contento dos dois. Ou não será bem assim, porque ganha o humano que puxa os cordelinhos, dando rédea curta ou larga, indiferente ao local, seja a calçada, o passeio, o jardim das crianças, um tronco de árvore ou pneu do carro.
Não são culpados os canitos, largados pelos donos onde mais lhes aprouver, geralmente em zonas onde passarão outros humanos que não conseguem evitar a caca permitida pelos seus semelhantes, esses sim uns grandes porcos, se os outros fazem porque não hei-de eu fazer, gente que se borrifa para o incauto do vizinho, portadores de comportamenos anti-sociais que são, a bem dizer, muito pouco reprováveis socialmente.
Uma javardice que começa a alastrar assim que se vão as chuvas e que as mangueiras da Câmara não conseguem combater. Muitas vezes é como caminhar sobre telhados de zinco quente, pé aqui, pé acolá, estes humanos são imundos, o melhor é ir pela estrada que tem menos porcaria, painéis, buracos, e até menos carros.
Vive-se assim e vive-se mal porque não querem viver bem: viver bem dá trabalho.
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