Ponto a ponto
Sempre amigos dos clientes, uma variedade de instituições como bancos, gasolineiras, empresas de telecomunicações, supermercados e companhias aéreas concedem, através de cartões, pontos, créditos ou milhas.
Conheço quem faça viagens de avião com toda a familia aproveitando essas ofertas e receba prendas simpáticas dos bancos depois de muito gastar no cartão de crédito. Infelizmente, eu fico-me com os pontos do telemóvel, do supermercado e da gasolineira onde levo a minha modesta viatura, o que já não é nada mau.
À excepção do "cartão cliente" no qual não perdôo um quilo de arroz ou uma frasco de doce, os pontos do telemóvel dão sempre jeito em caso de roubo, desaparecimento ou auto-destruição. Mas e os pontos das gasolineiras? Para ter direito a um televisor com écran de plasma teria de ter um camião de longo curso e gastar num bilhete de cinema centenas de pontinhos acumulados, parece-me má ideia. Bem sei que há os faqueiros, os ferros de engomar, o material de bricolage e sacos térmicos e não estamos em tempos de rejeitar nada, muito menos as ofertas das gasolineiras.
Pensando bem, e depois de litros e litros de combustível, que lindos embrulhos de Natal se podem fazer com um bola de futebol, uma mantinha de viagem e uma caixa de ferramentas, acompanhados de um cartão da Unicef. Não há-de ser por isso que vão deixar de me falar...
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