Vidas de Verão (5)
Expostas na areia, nos corpos que brilham, nas conversas ligeiras que o vento há-de levar, nos olhares de cobiça, nos novelos de fantasia, nos desejos que o mar acalma, na noite de hoje, no dia de amanhã, no lusco-fusco da tarde com cabelos de sal, na ilusão do regresso, umas com sorte, outras pode ser no ano que vem. Muitas terminam com o castanho da pele, como a história da carruagem e da abóbora. Outras ficam presas nas areias que teimam em não largar os corpos. Vidas de Verão, quem as não tem?
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