quarta-feira, janeiro 4

Os insultos e eu

"(..)As criaturas - anónimas ou não - que insultam o próximo não são decentes e por isso não compreendem o silêncio como resposta. Se não compreendem as palavras, como hão-de compreender o silêncio? Aquele abaixo dos níveis mínimos de dignidade chega a confundi-lo com vergonha ou cobardia e considera-o uma espécie de sinal verde para continuar a sua prática difamatória. (...) Quando se depara com o silêncio absoluto, fica sem saber o que fazer. Atira os tijolos contra uma parede e, olhando para os cacos, recusa-se a aceitar que se partiram. A questão é apenas afectiva. Vieram bater à porta errada. Não sou a pessoa indicada para tratar os afectos mal resolvidos de estranhos. (...) Se os gostos definissem as pessoas, estava tramada. Não por gostar de coisas, que, para alguns, são consideradas menores, mas por causa da variedade, que dificulta a etiquetagem e confunde as suas pobres cabeças(...) Cada um diz o que quer e o que pode e há uns quantos que não dão para mais, senhores. Uma coisa é certa: somos os únicos responsáveis por aquilo que dizemos (...)" Na Bomba Inteligente Ora bem. Não se deve dar troco. Chateia, aborrece, enfurece, mas nunca, nunca se deve dar troco. Uma inutilidade andar a brincar aos insultos por essa blogoesfera fora.

1 Comments:

Blogger Bart Simpson said...

Dou-lhe razão. Apesar de o uso de um "nickname", acho absolutamente dispensável esta encenação para chingar e acusar seja quem for.

11:21 da manhã  

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