Andar à nora



Não é preciso ir muito longe. A Europa civilizada fica a poucas horas daqui e sempre servia para ver que há locais sem trampa de cães nos jardins, sem carros nos passeios, eco-pontos imundos e onde, sem ser por milagre, se consegue ter qualidade de vida.
Basta uns dias fora de Lisboa para o regresso se configurar penoso. Parece que anda tudo doido. Em escassos minutos damo-nos conta de que para além de haver automobilistas com comportamentos anti-sociais, ainda temos que aturar os malcriadões. São as buzinadelas constantes, os atropelos e os insultos de janela aberta, a complacência de todos (polícia incluída) com o caos gerado por segundas filas, cargas e descargas desordenadas, como se uma cidade estivesse condenada a uma fatalidade de indisciplina e badalhoquice.
Parece que não querem viver de outra forma. Como diz a canção "uma estranha forma de vida". Melhor ainda, Tudo isto existe. Tudo isto é triste. Tudo isto é fado.
1 Comments:
Que bom, fotografias da Vinha! Vou-tas fanar. Ñ sei porque nunca levo máquina fotográfica. Bjoca.
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