Sorria com a crise
ESTÁ NA CARA: HÁ CRISE! - Ferreira Fernandes no DN
O New York Times de domingo reservou uma página inteira a 41 bâtons, com foto para cada um deles. E não era página de publicidade. Era, acreditem, uma fastidiosa página de Economia. Com o preço (de dois a 50 dólares), mas sobretudo prestando homenagem ao mais colorido e frívolo dos indicadores económicos. As universidades até já crismaram de "indicador Estée Lauder" (famosa marca de cosméticos) esta relação bizarra: chega a crise, sobe a venda do bâton. Richard DeKaser, economista na National City Corporation, confirma: "Já é uma teoria económica." E os fabricantes de cosméticos são dos raros com razões para sorrir: espera-se a subida de 40% na venda de bâtons. É um fenómeno idêntico, nas sociedades pobres, à subida da venda de pão originada pela subida do seu preço. Compram-se mais bens inferiores, porque já não se tem acesso a bens mais caros. Mais pão, quando menos salame; mais bâton porque se gasta menos com roupa. Não se vê corações, mas quem vê caras pode ver depressões.
(...) After the terrorist attacks of 2001 deflated the economy, Mr. Lauder noticed that his company was selling more lipstick than usual. He hypothesized that lipstick purchases are a way to gauge the economy. When it’s shaky, he said, sales increase as women boost their mood with inexpensive lipstick purchases instead of $500 slingbacks.
Beauty brands remain true believers in the theory, even though in the last few years the lipstick market has fallen on hard times as its glistening cousin, lip gloss, has had robust sales. (...)New York Times
3 Comments:
O meu cabeleireiro também diz que em épocas de crise o negócio sobe. E ele não lê o Times :)
Os cabeleireiros sabem como fazer negócio: não aumentaram os preços e ainda fazem promições de mises, unhas, etc:)
As senhoras safam-se sempre. Os homens estão sempre tramados em épocas de crise. :-)
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