Fora de casa: dias de Verão

Chegaram os alarmes laranja e vermelho, essa invenção moderna que significa calor e frio. Tem dias que faz um nadinha mais de calor, outros um pouco mais de frio, mas nada que justifique reportagens com indígenas que não precisam que venha gente dos gabinetes ensiná-los a sobreviver com mais uma garrafa de água, procurar uma sombra ou colocar mais um cobertor.

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Enquanto não começam os inquéritos de Verão e as fotografias das festas, os jornais e revista da especialidade vão-se engalanando com os paraísos milionários onde descansam os jogadores de futebol. É o caso do jornal The Sun, que tem o Ronaldo et al. debaixo de olho. Desconfio que por cá as publicações ainda não conseguem fazer as coisas tão bem feitas, mas é melhor não lhes dar ideias.

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E por falar em futebol, dá gosto ver as camisas brancas cintadas do treinador e técnicos da selecção alemã durante os jogos, em vez daquelas fatos de treino largueirões tipo feira que os portugueses tanto apreciam.

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Por outro lado não faço a menor ideia quem seja, mas há na televisão um senhor que fala sobre futebol com a simplicidadade de quem sabe e gosta do assunto, sem repetições, interrupções, estados de alma ou devoções. Também dá gosto ouvir o Luis Freitas Lobo, sim senhor, com um travozinho do Norte.

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Cruzo-me no metro com uma mulher que insiste em entrar através do torniquete que serve de saída. Por fim, constando o erro, pergunta-me "Gosta de chamussas?".