Em contramão
(...)"Tenho a impressão de que o grosso das respostas [dos estudos] que vemos aqui não seria muito diferente na Inglaterra. Se calhar, o nosso traço mais distintivo é o de sentirmo-nos muito inseguros - e com razão, diga-se de passagem. Descontando as coisas especificamente culturais, creio que o essencial tem, pouco originalmente, a ver com a falta relativa de dinheiro. A falta de dinheiro traz consigo menos liberdade e, concomitantemente, mais medo. Um medo, de resto, perfeitamente razoável e quase racional", observa Paulo Tunhas"(...)
(Artigo de Pedro Mexia de 31-12-07 no Público "O que aprendemos em 2007 sobre nós próprios?" a partir de diversos estudos sobre os portugueses.
(Artigo de Pedro Mexia de 31-12-07 no Público "O que aprendemos em 2007 sobre nós próprios?" a partir de diversos estudos sobre os portugueses.
Imagem: " "Vida e Arte do Povo Português", Edição da Secção de Propaganda e recepção da Comissão Nacional dos Centenários.
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Depois de ter colocado este excerto li o teu post Carla e pelos vistos andamos as três a pensar no mesmo "que em Portugal se vive mal, não há dinheiro, há fome". Preocupa-me esta higienização totalitária por decreto (até porque sou fumadora) mas preocupa-me muito mais viver num país onde demasiados portugueses vivem mal, sem dinheiro, e sobre isso pouco se fala e menos se faz.
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