quinta-feira, outubro 4

O fantástico mundo dos catálogos











Raramente compro seja o que for através de catálogos. Não tive as melhores experiências com o material recebido mas em compensação tive sempre uma carga de trabalhos com devoluções e novas encomendas. Acredito que deve ser problema meu visto existir uma vasta clientela que tem por hábito comprar as mais variadas coisas por esta forma. Sei que aproveitam verdadeiras pechinchas de fim de estação, reduções em lençóis e atoalhados e promoções de sofás e material de escritório. É todo um mundo que entra em nossas casas tanto em formato de papel como através da internet.
As fotografias e a edição dos catálogos costumam ser de razoável qualidade e tudo parece de bom aspecto, bom corte, excelente qualidade, enorme utilidade e as preços irrecusáveis. A variedade é enorme: bricolage, cozinha, vestuário para toda a família, campismo, artigos de desporto, decoração,calçado, mobiliário, lingerie... just name it.
No meio de tudo isto vão aparecendo uns objectos curiosos, alguns hilariantes e outros totalmente inúteis. Garanto que podem ser pretexto para boas gargalhadas e irrepetíveis considerações.
Já vi de tudo e até coisas bem simpáticas: câmaras de video que parecem verdadeiras mas que não vigiam coisa nenhuma, espremedores de tubos que evitam desperdícios, tampas de panelas a que só lhes falta falar, distribuidores de bebidas semelhantes a antigas bombas de gasolina, elevadores para camas que facilitam a circulação e impedem a celulite, colarinhos falsos para camisas (para quem sofre de calor ou não suporta as camisas enfiadas nas calças), aparelhos para ajudar a dormir (ou mesmo quem ressona) e um discreto desodorizante para combate ao mau hálito (pode trazer-se na mala ou pendurar ao pescoço).
Finalmente, um saco sempre útil que protege os soutiens da fúria das máquinas de lavar e um funcional dispensador de comida para gatos que nos proporciona "mais autonomia e menos uma preocupação". Achei fantástico. Só é pena eu não ter gato.
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