Debilidades: Metatexto e enguias.
A Carla duvida que o Dr. Freud tenha alguma vez explicado estes assuntos de que falo no meu post anterior, mas é natural: ainda não acabou o primeiro volume e aquilo não é fácil de digerir.
Essa parte do paciente com obsessão por espremer pontos negros é um nadinha, como direi, bizarra. Mas é dali é de esperar tudo. Ah! Se aquele sofá falasse!
Já percebi que é preciso acautelar os conceitos. Afinal de que falamos quando falamos do ego ? (ui, o ego). Por acaso tiveste uma cadeira na Faculdade chamada "Literatura e Psicanálise" ? (ui, psicanálise). A análise dos versos Descalça vai para a fonte # Lianor pela verdura #; Vai fermosa, e não segura. (ui, segura) dá, no mínimo, para 50 páginas sem ilustrações. De fazer corar o Camões, que não era nenhum anjinho.
Por seu lado, o Jansenista aconselha assisadamente outras abordagens para não cairmos "nas debilidades «pseudo-religiosas» do legado freudiano".
Dito de outra forma: já antes do famoso sofá, Freud somava dois mais dois, isto é, juntava agressão com sexualidade e saía sempre o não menos famoso complexo de Édipo (ui, Édipo).
Mas afinal, o meu post era sobre o quê?
2 Comments:
"A Pulsão Ctónica Subliminar, a Política do Androcentrismo e a Liquidez da (In)Consciência do Género em Júlio Dinis" - título alternativo.
Estamos muito desconstrutivistas, muito PoMo. Aconselho vivamente a forma mais sofisticada dos velhos truques do Prof. Candeias, no Postmodernism Generator, sub-espécie (ou alteridade? ou doppelganger?) do Dada Engine. Ufff! Tudo em:
http://www.elsewhere.org/pomo
Nem de propósito: eu a acabar de brincar com o assunto e o próximo texto que tenho para ler (sem blague) é: Pierre Schlag, “Le Hors de Texte, C’est Moi”: The Politics of Form and the Domestication of Deconstruction, 11 CARDOZO L. REV. 1631 (1990).
Não há coincidências, nem mesmo fora da "Lite Lit" (chega de pose PoMo!)...
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