terça-feira, maio 2

(...) Mas porque me teria eu lembrado de apontar a uma mãe enlutada os cuidados da minha imaginação? Já era tempo de aprender que somos todos indecifráveis uns para os outros. Qualquer teoria é boa e aceitável; pelo menos vai servindo para fazer conversa. Por exemplo: será que o desgosto não pode ser um consolo em si? Um centro que dá norte ao que de outra forma seria tumulto e caos? Mas seria rota difícil, a exigir atenção a uma bússola ensimesmada, sempre a apontar para longe do nosso mundo. E olhem que não se trata de ideia minha: "Grief fills the room up of my absent child,(...)

1 Comments:

Blogger isabel mendes ferreira said...

todo o luto precisa de solidão...


boa tarde.

1:54 da tarde  

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