sexta-feira, julho 29

Isto não é um post

São histórias parecidas às que me contavam nas viagens, coisas simples, tradições populares, contos de encantar. Inesquecíveis. Pode parecer que não, mas os olhos das crianças são os mesmos (com ou sem Club Med ). Lenda de Mouramorta Mouramorta, numa das freguesias ocidentais do concelho do Peso-da-Régua, deve o nome a uma princesa moira ali assassinada pelos templários por não querer abjurar o Crescente e abraçar a Cruz. A princesa morava em Cidadelhe, num castelo. Um emir, por tacto político, determinou movê-la a receber o baptismo. Ela não quis. O emir ficou furioso e mandou encerrar a princesa numa tôrre. Ela fugiu. Por caminhos desgraçados, foi ter a um penhasco, próximo do sítio onde hoje é Mouramorta, e ali acabou, varada dos ferros nazarenos. Acabou, é como quem diz: ficou encantada. Na manhã de S. João, há quem a tenha visto a pentear-se e a assoalhar o ouro no cume do penhasco. In "Portugal Económico Monumental e Artístico - Obra oficialmente recomendada pelo Conselho Nacional de Turismo e por êste alto organismo classificada de interessante e últil para a expansão turística do país" . Fascículo XXVI, Concelho e vila do Pêso da Régua" (ed. 196?) "Com o uso das águas termais do Gerez, é preciso resguardar dos três SS: - sol, sereno e ... saias" Ibidem. Fascículo XVI, 1º - Concelho de Terras do Bouro
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