Histórias de encantar
Não há volta a dar. A publicidade está por todo o lado: na televisão, nas revistas, na caixa de correio, na rádio e mais recentemente, via telefone. Uma pessoa está fora de casa meia dúzia de dias e não obstante ter dois auto-colantes na caixa de correio a proibir publicidade, é o suficiente para ter folhetos de toda a espécie a ocupar o espaço dos envelopes das contas de telefone, do sorriso da EDP e do jornal regional. Uma coisa boa é o caixote do lixo que o condomínio mandou instalar, mas também conheço gente adepta das promoções dos supermercados, principalmente nos dias em que o peixe é mais barato. Confesso algum ressentimento contra tanto folheto pois sempre que há alguma novidade barata, quando chego à loja está sempre esgotada, como aquele deshumidificador imprescindível.
De resto, acho que sou uma mulher fraca e uma consumista forte: compra-se o iogurte com bom aspecto na esperança de se ficar parecida com a miúda gira da banheira de espuma e aquele detergente maravilhoso na expectativa de que ele lave a louça sozinho.
Tudo normal, aliás. Lembro-me sempre da senhora (bastante) anafada que encontrei no Verão passado na farmácia da minha praia, a comprar uma bisnaguinha do último creme adelgaçante…. que a Claudia Schiffer estava a promover.
2 Comments:
Um dia este excesso de (des)informação vai deixar-nos todos (ainda mais) birutas.
não se pode com tanta publicidade, é um exagero.
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