quarta-feira, agosto 10

"Comédias na praça"

Lá pelos meus lados de férias anda um circo ao ar livre. Um largo com cadeiras, uma lona com letras e bicharocos pintados a servir de pano de fundo, 4 entertainers, uma máquina de pipocas e está o espectáculo montado. Confesso que não vi tudo porque aquilo dura quase três horas. O rapaz equilibrista de pratos também é o equilibrista de pés, o palhaço e também é ajudante do mágico. A menina da levitação é a apresentadora, fotógrafa, vendedora de pipocas e partenaire nos números mais arriscados. O mágico deve ser o empresário, o tratador da bicharada e quem está encarregue do business das rifas. Mas para mim, a artista principal é a pequena Flávia. O momento alto do espectáculo, antes do fantástico palhaço bananinha (se cais para o chão partes o focinho) é a exibição de "perigosas" giboias e outros enormes rastejantes bebés. Aliás já são bebés há quatro anos, porque já ouço isso desde essa altura. Como ia dizendo, a pequena Flávia é que tem o arriscado número de pendurar esses bichos horrendos ao pescoço e fazer-lhe festinhas. Enquanto os adultos fazem dezenas de tentativas em partir os dentes com pevides, a criançada acha aquilo tudo maravilhoso. Mas espectacular mesmo é o quando o manager anuncia que também elas podem fazer festas aos bichos! Blarghhh...Os adultos fazem caretas uns para os outros e os miúdos atropelam-se para tocar naquelas coisas viscosas (ela que não se esqueça de lavar as mãos quando chegar a casa). E depois é a hora das fotografias: o preço varia consoante o tamanho do bicho: uma fotografia com a giboia mais pequena ao pescoço é mais baratinho do que com a cobra gigante. Está certo. Amanhã há mais pequena Fávia e suas giboias "venenosas". Eu sou mais adepta do palhaço bananinha.
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